sábado, 8 de novembro de 2008

tomada de decisão




Um grupo de crianças brinca próximo a duas vias férreas, uma das vias ainda está em uso e a outra está desativada. Apenas uma criança brinca na via desativada, as outras na via em operação.

O trem está vindo e você está exatamente sobre aquele aparelho que pode mudar o trem de uma linha para outra. Você pode fazer o trem mudar seu curso para a pista desativada e salvar a vida da maioria das crianças.

Entretanto,isto significa que a solitária criança que brinca na via desativada será sacrificada. Você
deixaria o trem seguir seu caminho?

VOCÊ TEM QUE TOMAR UMA DECISÃO! O TREM NÃO PARARÁ ESPERANDO POR VOCÊ!

A maioria das pessoas escolherá desviar o trem e sacrificar só uma criança. Você pode ter pensado da mesma forma, eu acho.

Salvar a vida da maioria das crianças à custa de uma só criança é parece ser a decisão mais racional, mas você já se deu conta de que a criança que escolheu brincar na via desativada foi a única que tomou a decisão correta de brincar num lugar seguro?

Não obstante, ela tem que ser sacrificada por causa de seus amigos ignorantes que escolheram brincar onde estava o perigo.

Este tipo de dilema acontece ao nosso redor todos os dias. No escritório, na comunidade, na política... E especialmente numa sociedade democrática, a minoria freqüentemente é sacrificada pelo interesse da maioria, não importa quão tola ou ignorante a maioria seja e nem a visão de futuro e o conhecimento da minoria.

Além do mais, se a via tinha sido desativada, provavelmente não era segura. Se você desviou o trem para a outra via, colocou em risco a vida de todos os passageiros. Em sua tentativa de salvar algumas crianças sacrificando apenas uma, você pode acabar sacrificando centenas de pessoas.

Quantas vezes você mesmo já não tomou decisões dessa forma, sacrificando o bom para beneficiar o mau?

E o governo? Você já se deu conta de quantas vezes os governos fazem isso? E o pior é que as "crianças" logo aprendem que podem "brincar" onde é proibido pois alguém sempre acaba desviando o trem. Quem paga a conta é sempre o otário que segue as regras.

As coisas podiam e deviam ser diferentes, não acha?

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