terça-feira, 1 de julho de 2008

Qual é a ponte mais importante do Mundo ?




Um destes dias ao navegar pela NET deparei-me com este texto que despertou a minha atenção, o qual passo a descrever:
A PONTE MAIS IMPORTANTE
“Você saberia dizer qual é a ponte mais importante do mundo?Talvez muitas imagens de mega-construções tenham passado pela sua mente neste instante, mas seguramente nenhuma delas é a mais importante, embora todas sejam úteis.Agora imagine uma mãe com seu bebé no colo...Imagine o bebé sugando o leite materno enquanto a mãe o acaricia e o envolve em terno carinho... Sem dúvida, uma imagem divina!Agora imagine uma criança deitada sobre o peito de seu pai, enquanto o pai passa suavemente a mão sobre suas costas... Outra cena comovente, com certeza...Mas, afinal de contas, o que isto tem a ver com a ponte mais importante do mundo? Tem, e muito.Esses pequenos gestos são os alicerces que sustentarão a ponte mais eficiente e mais importante da vida: a ponte do diálogo.Muitos pais desconhecem que é desde os primeiros dias de vida dos seus bebé que a ponte do diálogo deve ser iniciada.Os pais que sabem disso começam a conversar com o filho enquanto este ainda se move no ventre materno. E o bebé responde, ao seu modo.Mas quando esse importante meio de comunicação e união não é construído, as consequências podem ser desastrosas, pois um precipício pode abrir-se entre pais e filhos. Desatentos para essa realidade, muitos pais crêem que somente quando o filho for jovem é que deverão preocupar-se com uma aproximação. Ledo engano!Não é raro que muitos pais se desesperem quando tentam dar um passo na direcção do filho e só encontram um profundo vazio...Não há ponte... Não há como se aproximar... Perplexos, os pais gritam. Também em vão... Os filhos não os ouvem. Não há entendimento. Só há um grande e triste distanciamento..."Onde foi que eu errei?", perguntam-se. Mas não ouvem resposta alguma.Encontrarão a resposta fazendo uma retrospectiva de suas atitudes para com os filhos, desde o momento em que eles chegaram ao mundo.As cenas são quase sempre iguais, mudando apenas o cenário e os personagens. O filho pequeno, que ainda não sabe comunicar com palavras, é extremamente sensível aos gestos dos pais, mas é tratado como se fosse apenas um boneco, sem razão nem sentimentos. Não é digno de atenção, pois não sabe expressar-se.Outro equívoco, pois logo as crianças demonstram sua indignação agindo com rebeldia ou violência, ou se isolando do mundo.Por todas estas razões, e outras mais, é importante pensar nessa ponte de afeição que liga as criaturas. Ela precisa ser construída com cuidado, usando-se os melhores sentimentos de ternura, atenção e respeito, os únicos que são eficientes e duráveis. Por mais que avance a tecnologia, que se tenha mil modos de comunicação, nada substitui o diálogo caloroso entre os familiares. E não basta apenas estar junto, não basta oferecer o peito ao bebé e ficar com a mente e o coração distantes.Não é suficiente sentar-se na mesma poltrona, ligar a TV e ver um bom filme. É preciso estar junto, sentir o coração pulsando, os olhares fugidios, os medos escondidos.Considere tudo isso e comece, ainda hoje, a construção dessa ponte de ternura que aproximará você de quem você ama. Não permita que a erosão da indiferença abra valas intransponíveis entre você e os seus amores! Aproxime-se, de corpo e alma, enquanto ainda há tempo.Quando a ponte do diálogo é construída sobre as bases da confiança e do respeito mútuo, não há nada capaz de derrubá-la, e as relações afectivas estarão sempre preservadas.”
Autor desconhecido
Na verdade amigos, não existe maior ponte no mundo que o diálogo. E nos dias que correm torna-se importante falar sobre o diálogo quando ouvimos as notícias sobre os nossos jovens nas escolas. Queria que esta notícia servisse de alerta para aqueles que estão prestes a ser pais.
Quando estava grávida dos meus filhos sempre tive o hábito de falar para a minha barriga e acariciá-la. Depois de eles nascerem recordo-me de começar a falar com eles em voz alta tudo o que sentia, ouvindo algumas das vezes comentários como “adianta muito estares a falar para eles se eles não te percebem nem entendem nada do que dizes.” Mas eu achava que sim, que eles me compreendiam e que assim iam conhecendo a minha voz e que os nossos laços de amor se tornavam mais fortes. Hoje tenho a certeza que foi muito importante aquele primeiro monólogo. Os meus filhos vão fazer 20 anos e eu continuo a tentar falar com eles com toda a abertura sobre tudo, mesmo que ás vezes as suas respostas não sejam aquelas que eu gostaria de ouvir. Mas falo e digo-lhes que:aquilo que lhes digo é o que sinto, o que sei e o que penso que é correcto e que eles,mas que são livres de escolher o melhor caminho para eles. Pais do séc. XXI não deixem de dialogar com os vossos filhos a partir do berço, tentem que o mundo jovem se torne um pouco melhor. E não se esqueçam o diálogo acima de tudo, mesmo que por vezes sintam que é um monólogo, acreditem que vale a pena e que algo de positivo fica em seus corações.

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